O minimalismo tem estado em alta nos últimos anos e pode trazer-nos muitos benefícios. Não só ao nível das posses materiais mas também no nosso espaço mental e emocional.
Este movimento fala-nos sobre a redução da quantidade desnecessária de posses e consumismo, mas também de qualidade de vida, pela liberdade que nos devolve um comportamento mais consciente.
No entanto, como qualquer outra ferramenta, necessita de ser usada com equilíbrio e da forma adequada.
E por vezes vejo uma forma de minimalismo que não traz benefício.
Há pouco tempo um cliente me contava como acabara de tomar consciência da aprendizagem que tinha feito sobre a necessidade de reduzir a expressão emocional. No fundo, para cuidar do bem estar dos seus, foi aprendendo a não expressar qualquer mal estar e se manter dentro do “estou bem, não se passa nada”.
O resultado disto, com o tempo, foi um sentimento de desconforto e uma ansiedade crescente com a simples perspectiva de mal estar ou mesmo de euforia.
Resumindo, o esforço não-consciente para se manter neutro trouxe-lhe um acréscimo considerável de ansiedade na sua vivência diária, mas também um certo sentimento de vazio na sua vida.
Dei-me conta que é mais comum do que parece e que, muitas vezes, outros clientes expressam o mesmo com uma linguagem diferente.
Em essência, tudo aquilo com que lutamos tem tendência a crescer. Este exemplo é uma das formas de expressão desta realidade.
O que fazer então?
Face ao desconforto, respire.
Respire e relaxe. E então aproveite o impulso para criar a realidade que pretende.
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