Quando um ser vivo se depara com condições adversas no local onde se encontra, opta por uma de três estratégias:
Hibernar – aquilo que o urso faz quando chega o Inverno e há escassez de alimentos, recolhendo-se na sua toca e esperando que as condições mudem por si.
Migrar – aquilo que fazem as aves antes da chegada do Inverno, procurando um local com um clima mais ameno para mais facilmente satisfazer as suas necessidades.
Ou adaptar-se – aquilo que, naturalmente, faz o ser humano ao ficar, fazendo face às condições climatéricas adversas e procurando transformá-las de acordo com as suas necessidades, vestindo mais roupa, ficando em casa quando está mais frio, ligando o aquecimento ou bebendo um chá quente.
Naturalmente é assim pela própria sobrevivência da espécie. Mas as condições adversas nem sempre são climatéricas ou dizem respeito à obtenção de comida porque com a nossa capacidade de adaptação mudamos muitas das regras.
Por vezes falamos de uma espécie de sobrevivência emocional ou social. E, neste caso, são comuns as 3 estratégias, seja num relacionamento, trabalho ou circunstância específica.
Muitas vezes fugimos para dentro, como que hibernando, ficando na mesma situação, no mesmo local, sem mudar nada, continuando quase como se nada fosse, como se meio anestesiados, esperando talvez que o Inverno acabe e logo chegue a Primavera.
Outras vezes, fugimos para fora, migrando para um local ou situação com condições mais favoráveis. Por vezes, no entanto, é como se as condições adversas nos seguissem para o novo lugar, no qual também não conseguimos ficar muito tempo. Isto porque os gatilhos estão em nós ou porque as transportamos connosco.
E por vezes adaptamo-nos, ficando e procurando transformar a situação para, mais facilmente, fazermos face às condições adversas, satisfazendo as nossas necessidades.
Qual a estratégia que usa mais frequentemente?
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