Quando queremos muito uma coisa e tomamos a decisão de obter essa coisa, temos uma cenoura. Temos motivo para a acção, mas também temos desejo de obter aquilo que nos faz agir. O desejo é a força motriz.
No entanto, imagine que os pensamentos autoderrotistas são como muros que se interpõem no caminho e, mais do que avançar, impedem de ver a cenoura com clareza ou sentir o desejo. Esses muros não representam o que os outros dizem, fazem ou circunstâncias exteriores, porque…
Where there’s a will there’s a way.
Continue a ler a reflexão ou ouça-a no video mais abaixo.
Os muros são esses pensamentos. Muitas vezes são pensamentos sobre aquilo que não gostamos nas circunstâncias actuais, mas para que servem estas senão para nos trazerem a certeza daquilo que pretendemos?
Esse é o potencial do contraste. Dar-nos opções. E de acordo com as nossas preferências pessoais, exercemos o poder de escolha que temos. E agimos de acordo.
Este é o processo em potencial, no entanto, muitas vezes não chegamos a agir porque ficamos enredados nas circunstâncias do momento e perdemos foco daquilo que queremos. Perdemos a cenoura de vista. É este é um ciclo vicioso porque a cenoura é aquilo que gera o desejo, a tal força motriz.
Sente que se encontra num destes ciclos? Lembre-se daquilo que pretende, qual o seu objetivo, aquilo que deseja… E volte a lembrar-se no momento em que voltar a esquecer. Não para o comparar com as circunstâncias atuais e se angustiar pelo fato de ainda não o ter.
Lembre-se daquilo que deseja para que o seu desejo cresça e sinta vontade de ir atrás da cenoura, não importa os muros que encontre pela frente!
Você persegue aquilo que pretende ou deixa-se influenciar pelas circunstâncias atribuindo-lhes mais poder do que aquele que têm?
Tem uma razão para seguir em frente ou uma desculpa para baixar os braços?
A escolha é sua. O poder também. Não das circunstâncias.
Há sempre uma forma. Há sempre um caminho. Se não vê um, crie o caminho!