Ao longo da vida, percorremos diversos caminhos e, muitas vezes, acreditamos que existe uma forma ideal de seguir em frente, uma forma correta de trilhar o caminho, como se houvesse um manual que devêssemos seguir passo a passo. No entanto, a realidade traz-nos desafios e mostra-nos que, em algum momento, todos nós caímos.
Mas em vez de vermos essas quedas como falhas ou retrocessos, podemos entendê-las como oportunidades para descobrir novas formas de avançar. Quando caímos, temos a oportunidade de ver o caminho sob uma nova perspectiva, percebendo que existem formas diferentes, e até talvez mais autênticas, de prosseguir.
Fonte: Louis Boniface
Ao nos permitirmos vivenciar essas experiências de forma plena, podemos descobrir maneiras de seguir em frente que são mais fáceis, naturais e até harmoniosas, trazendo resultados que podem ser surpreendentemente magníficos.
Assim, a verdadeira questão não é como evitar as quedas, mas como lidamos com elas. O equilíbrio que procuramos não se resume a nunca tropeçar, mas sim a aprender a usar as quedas a nosso favor, aproveitando o balanço que elas nos proporcionam para nos impulsionar para novas alturas e adiante. Cada queda é uma lição, uma oportunidade de crescimento e de aperfeiçoamento do nosso próprio caminho.
Portanto, a pergunta que devemos nos fazer é: como escolhemos percorrer o troço do caminho que se estende à nossa frente? Como enfrentamos os desafios que surgem?
O maior desafio que o caminho nos propõe não é o de evitar a queda, mas sim o de aprender com ela, treinando a nossa capacidade de resiliência, seguindo em frente mais fortes e mais sábios.
Que possamos, então, abraçar as quedas como parte essencial da nossa jornada, encontrando nelas a força e aprendizagem necessárias para continuarmos a avançar com equilíbrio e confiança.