Esta é a altura típica do ano para se estabelecerem metas e tomarem resoluções, mas muitas vezes construímos expectativas que não vêem reflexo na realidade. Em primeiro lugar porque não definimos passos básicos, realizáveis, que possam ser introduzidos na rotina do dia a dia. Em vez disso, queremos dar passadas largas.
Depois, porque não queremos fazer apenas uma mudança, queremos várias de uma só vez. Mas a mudança não funciona assim, nós não funcionamos assim.
A mudança é um processo, não é o ligar ou desligar de um botão. Seria bom ter um botão assim. Mas não temos. Enquanto processo, ou viagem, a mudança acontece passo a passo, daí precisarmos de os definir.
Mas não é sobre resoluções de final de ano a reflexão que proponho. E sim sobre a diferença entre aquilo que esperamos que aconteça e aquilo que acontece na realidade.
Como lida com esta diferença? Aceita-a facilmente?
Baixa os braços e desiste?
Lamenta-se da sua sorte?
Ou é bola para a frente e siga?
Talvez seja um misto de tudo isto. Ou algo mais.
Muitas vezes lutamos contra aquilo que a vida nos traz, lutamos contra essas diferenças. E não só com as diferenças que encontramos em nós. Muitas vezes acreditamos que aquilo que é melhor para o outro, é diferente daquilo que ele faz, a forma como faz ou pensa sobre algo. E encontramos diferenças aqui também.
E seguimos pela vida lutando contra essas diferenças, querendo consertar a realidade. Porque…
A vida está sempre a acontecer
A vida está em movimento constante e nós queremos que aquilo seja de determinada forma, algo quase estanque, estático. Mas a vida não é assim.
E o que ela traz pode ser bem diferente daquilo que gostaríamos que trouxesse. E assim, mais uma vez, nos desiludimos.
Como lida com as diferenças que encontra entre aquilo que espera que aconteça e aquilo que acontece na realidade?
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