Quando o objetivo é perder peso, a medida é visível e pode trazer satisfação ou trazer facilmente a desmotivação quando não se vê emagrecer o que pretendia. Daí a necessidade de reavaliar o objetivo e a forma de medirmos o sucesso da nossa empreitada.
Começando logo pela escolha de palavras, quem gosta de perder o que quer que seja? Porque não libertar peso? Libertar pesos desnecessários do passado, que não lhe são úteis e nem precisa mais. Libertar-se de um estilo de vida que não o leva onde quer ir.
Quando o objetivo é melhorar a qualidade de vida, aumentar a satisfação ou investir na saúde, as medidas não são tão claras, mas os benefícios serão maiores. Por um lado porque deixa de lutar com a balança e com aquilo que não gosta, passando a trabalhar por algo que pretende. Logo, uma maior satisfação ao longo do caminho.
Por outro lado, ao fazê-lo desta forma aceita mais facilmente que é um processo, um caminho que leva o seu tempo a percorrer. Ou, melhor ainda, vê-o como a manutenção da saúde, sem sentir a ansiedade por ver resultados. Que resultados? O foco está no caminho.
Mas para que resulte é preciso:
1. Aceitar o “lugar” onde se encontra, no caminho
Deixe de lutar contra para começar a trilhar o caminho que pretende. Não dá para manter o foco em ambos.
2. Recolher informação
Recolha a informação suficiente para fazer escolhas mais conscientes dos resultados prováveis e para ajudar a definir o foco. Para que saiba o que fazer e porque o quer fazer.
3. Saturação mental para manter o foco
Porque nos distraímos facilmente com a vida e precisamos de o ter em conta se queremos ter sucesso na empreitada.
4. Método
Encontrando uma estratégia para saber como fazer.
5. Criar / melhorar rotinas
Introduzindo a mudança passo a passo nas suas rotinas diárias. Pode começar por fazer uma lista de vulnerabilidades nos seus hábitos por prioridade. Depois, tratando de modificar uma de cada vez.
6. Assumir o compromisso
Esta é uma etapa igualmente importante em que ter um companheiro de viagem ou alguém que o mantenha responsável pelas suas escolhas, pode ajudar a manter-se no caminho.
Escolha.
Escolha o que prefere comer não só pelo bem que sabe – porque a partir do momento em que a comida sai da boca, não sabe a nada – ou para evitar a gordura extra. Não o faça apenas sequer pelo perigo da doença, mas porque é aquilo que é coerente com o que pretende para si. Porque é a única escolha que lhe faz sentido.
Para isso, as etapas anteriores são essenciais.
Mantenha o seu objetivo muito claro e avalie as opções tendo-o como guia.
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